Edição comemorativa do bicentenário de Victor Hugo (1802-1885), em tradução inteiramente revista e adequada à leitura contemporânea. Esse tratamento e a edição com 816 notas de pé de página, elucidativas do contexto histórico e cultural da França no século XIX, fazem desta a versão definitiva da obra em português.
Os Miseráveis - Victor Hugo - PDF Download
Edição comemorativa do bicentenário de Victor Hugo (1802-1885), em tradução inteiramente revista e adequada à leitura contemporânea. Esse tratamento e a edição com 816 notas de pé de página, elucidativas do contexto histórico e cultural da França no século XIX, fazem desta a versão definitiva da obra em português.
Descrição do livro
Descrição do livro
Resumo do livro
A história é passada na França durante o século XIX, os cenários são descritos com extrema riqueza de detalhes. O protagonista, Jean Valjean, é um homem comum que se vê obrigado a alimentar a sua família faminta e, para tanto, rouba um pão da vitrine de uma padaria. O jovem é condenado a cinco anos de prisão por furto e arrombamento.
O passado do rapaz era trágico: Jean ficou órfão de pai e de mãe quando ainda era criança, tendo sido criado por uma irmã mais velha que já tinha sete filhos. Assim que a irmã fica viúva, o irmão torna-se o arrimo da família.
Como tenta inúmeras vezes fugir da prisão e tem um notável histórico de mau comportamento, Valjean é condenado a trabalhos forçados por dezenove anos.
Ao deixar a prisão, é rejeitado por onde passa pois todos o temem devido ao seu passado violento. Jean é expulso de hospedarias e rejeitado em casas particulares quando toca a campainha. Por fim, é abrigado por um bispo, um homem generoso que o acolhe.
Valjean, porém, decepciona aquele que o acolheu após roubar castiçais e talheres. Quando é capturado pela polícia, no entanto, recebe o perdão do bispo, que mente para as autoridades ao afirmar que havia dado os objetos de presente para o antigo prisioneiro. A partir desse momento, Valjean resolve mudar de vida, passando a ser um homem honesto e de bem.
O antigo delinquente muda de identidade e torna-se dono de uma fábrica na Alemanha, onde ninguém conhece o seu passado obscuro. Apesar de ter conseguido construir um novo destino, Valjean vive assombrado pela possibilidade de ser reconhecido. O inspetor Javert, um sujeito aficcionado pela justiça, anda a sua procura durante diversos anos.
Na fábrica, Valjean conhece a pobre Fantine, uma moça que engravidou de um estudante e foi abandonada. A jovem resolve dar à luz a Cosette, mas precisa deixá-la sob os cuidados dos Thenadièrs. Com o salário que recebia na fábrica enviava mensalmente uma mesada para a menina, sem saber que os responsáveis por cuidar dela a agrediam.
Quando o supervisor da fábrica descobre o passado de Fantine, demite a moça. Diante de tal cenário, a jovem vê-se obrigada a vender os próprios cabelos, os dentes, e chega a se prostituir. Valjean, quando fica a par da história, decide adotar a menina Cosette e criá-la como filha.
Cosette cresce e casa-se com o jovem idealista Marius. Quando Valjean morre, a filha adotiva manda gravar em seu túmulo a seguinte homenagem:
Dorme. Viveu na terra em luta contra a sorte Mal seu anjo voou, pediu refúgio à morte O caso aconteceu por essa lei sombria Que faz que a noite chegue, apenas foge o dia!
Sobre a publicação
O autor francês Victor Hugo começou a rascunhar a obra em 1846, mas interrompeu a escrita em 1848. Três anos depois voltou a redigir e trabalhou em novos capítulos e detalhes que ainda precisavam de lapidação. No dia 3 de abril de 1862, a obra Les miserables foi publicada.
Assim que foi lançado, o livro foi um sucesso de público. Em apenas um dia foram vendidos mais de 7 mil exemplares apenas no país do autor. Rapidamente a obra foi sendo traduzida e divulgada em outros países, transcendendo inclusive os muros da Europa.
O lançamento foi organizado e compreendeu oito cidades que fizeram a publicação em simultâneo: Leipzig (Alemanhã), Bruxelas, Budapeste, Milão, Roterdã, Varsóvia, Rio de Janeiro e Paris.
Enredo
No início do século XIX, na França, Jean Valjean rouba um pedaço de pão para os sobrinhos famintos e é injustamente condenado a prisão e a marginalidade. Após cumprir 19 anos de prisão com trabalhos forçados, Jean Valjean é acolhido por um gentil bispo, que lhe dá comida e abrigo. Mas havia tanto rancor na sua alma que no meio da noite ele rouba a prataria e agride seu benfeitor, mas quando Valjean é preso pela polícia com toda aquela prata ele é levado até o bispo, que confirma a história de lhe ter dado a prataria e ainda pergunta por qual motivo ele esqueceu os castiçais, que devem valer pelo menos dois mil francos.
Este gesto extremamente nobre do religioso devolve a fé que aquele homem amargurado tinha perdido.
Após nove anos, com o nome de senhor Madeleine, ele se torna prefeito e principal empresário em uma pequena cidade, mas sua paz acaba quando Javert, um guarda da prisão que segue a lei inflexivelmente, tem praticamente certeza de que o prefeito é o ex-prisioneiro que nunca se apresentou para cumprir as exigências do livramento condicional. A penalidade para esta falta é prisão perpétua, mas ele não consegue provar que o prefeito e Jean Valjean são a mesma pessoa. Neste meio tempo uma das empregadas de Valjean (que tem uma filha que é cuidada por terceiros) é despedida, se vê obrigada a se prostituir e é presa. Seu ex-patrão descobre o que acontecera, usa sua autoridade para libertá-la e a acolhe em sua casa, pois ela está muito doente. Sentindo que ela pode morrer ele promete cuidar da filha, Cosette, mas antes de pegar a criança sente-se obrigado a revelar sua identidade para evitar que um prisioneiro, que acreditavam ser ele, não fosse preso no seu lugar. Deste momento em diante Javert volta a persegui-lo, a mãe da menina morre mas sua filha é resgatada por Valjean, que foge com a menina enquanto é perseguido através dos anos pelo implacável Javert.
O tempo passa e a menina Cosette se apaixona profundamente por Marius, um jovem e carismático revolucionário.
Em plena revolução de 1832, a busca incansável de Jean Valjean pela redenção alcança seu clímax quando ele escolhe sacrificar sua liberdade para salvar o grande amor de Cosette, até que um dia o confronto dos dois inimigos é inevitável, e só então, através da grandeza de seu ato, Jean Valjean se sente verdadeiramente livre da perseguição impiedosa do policial Javert. Valjean teve de lutar muito para mostrar que era um homem de bem e conseguir viver em paz.
As melhores frases de Os Miseráveis, de Victor Hugo
Chega sempre a hora em que não basta apenas protestar: após a filosofia, a ação é indispensável.
A felicidade precisa do inútil. A felicidade é apenas o necessário. Tempere-a com muitos supérfluos. (…) Aceito o bucólico e também a arte em mármore e ouro. A felicidade sozinha é como o pão seco. Come-se, mas não é um jantar. Quero o supérfluo, o inútil, o extravagante, o demasiado, o que não serve para nada.
Ninguém guarda melhor um segredo que uma criança.
Julgar-se-ia bem mais corretamente um homem por aquilo que ele sonha do que por aquilo que ele pensa.
Se no momento em que fosse esmagar uma formiga, ela unisse suas duas miseráveis patinhas numa prece a mim dirigida, eu me mostraria bondoso com ela. Por que então não há de Deus mostrar-se bondoso comigo?… Suplico-lhe que vos dê a vida eterna… a vós…a mim…a todos.
A miséria de uma criança interessa a uma mãe, a miséria de um rapaz interessa a uma rapariga, a miséria de um velho não interessa a ninguém.
Quebrar os laços que as unem parece ser instinto de certas famílias miseráveis.
Mme. Magloire chamava o naturalmente de Vossa Alteza. Um dia, levantou-se da poltrona e foi à biblioteca procurar um livro que estava numa das prateleiras mais altas. Como o Bispo era de baixa estatura, não o alcançou. – Mme. Magloire – disse -, traga-me uma cadeira. Minha Alteza não chega àquela altura.
Morrer não é nada, horrível é não viver.
Essa divisória que nos separa do mistério das coisas a que chamamos vida.
O que era magreza em sua juventude tornou-se transparência, diafaneidade que deixava entrever um anjo. Era mais que uma virgem, era uma alma. Parecia feita de sombras: o mínimo de corpo para que ali houvesse um sexo; um pouco de matéria envolvendo uma luz; grandes olhos sempre modestos; um pretexto, enfim, para que uma alma permanecesse na terra.
Somos pela religião contra as religiões.
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Sobre o Autor:
Victor-Marie Hugo (1802—1885) foi um novelista, poeta, dramaturgo, ensaísta, artista, estadista e ativista pelos direitos humanos francês de grande atuação política em seu país. É autor de Les Misérables e de Notre-Dame de Paris, entre diversas outras obras clássicas de fama e renome mundial.